Análise: Semele - O desejo sombrio da bailarina

Olá de novo fadas, gnomes, duendes demais criaturas!

Novamente eu, Sininho (Heloísa, ah, vocês já sabem que somos a mesma pessoa rs), trago uma análise novinha que saiu agorinha da Terra do Nunca...ou talvez, nem tanto assim.

O que você pensa de bailarinas? 

Eu pensava que bailarinas eram dançarinas delicadas como cisnes, mas quem pensa que bailarinas são seres encantadores e inocentes, realmente não conheceu Semele.

A história da bailarina é arrepiante, aterrorizante e fascinante, a autora optou por um gênero simples, o conto, uma pequena one que se encaixou muito bem o que tinha a dizer. 

Lembro-me de ter lido seu outro conto, O circo da meia-noite, também recomendo muito, que também é de arrepiar, a autora sabe, em poucas palavras, lhe envolver em sua escrita. 

Infelizmente ela pecou um pouco na ortografia. Algumas palavras estão com erros, parecendo mais a cilada de correção do programa word, na verdade. Outro ponto a ser ajustado é a a desconfiguração do texto: por vezes parágrafos estão grudados, e outras estão com muito espaçamento, além de alguns estarem colado a margem e outros não. 

Um pequeno erro, mas que pode ser fatal: o título. Sim, acontece, mas cuidado ao errar o título, isso chama atenção de forma negativa, está bailaria em vez de bailarina.

Outro pequeno pecado, mas que pode prejudicar ao atrair o público é a sinopse. A sinopse está recheada de spoiler, contando, inclusive, o final. Lembre-se: você deve impactar o público e chamar sua atenção, porém sem spoilers, isso faz com que o leitor perca o interesse em abrir, afinal, já sabe o que vai acontecer.

Uma dica para a autora; seria bom colocar alguns avisos, notei que não há nenhum, e, embora haja os gêneros, é importante especificar certas coisas para que, quem não se adapta bem a determinados temas evite abrir. 

Apesar dos pequenos erros que podem ser resolvidos com uma revisão, devemos lembrar que esses pequenos contos devem ser valorizados tanto quanto as grandes (me referindo a extensão) histórias, pois se com muitas palavras já é difícil despertar a atenção do leitor, imagina com poucas? E Ellen Maria tem esse talento. 

Já acompanho suas obras moça!

Com amor e pó de fada, Sininho.