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Análise: Quebrada

em sexta-feira, 30 de outubro de 2020 | Um comentário:

Quebrada
Nome da Fanfic – Quebrada

Autor – Marcos F. Luder
Número de capítulos – 16
Média de palavras por capítulos – 3 a 5 mil 
Fandom – Agents of S.H.I.E.L.D.
Link de acesso – Quebrada
Status – Finalizada

Oi pessoal!
Feliz Halloween, dia das bruxas ou como queiram chamar!

Primeiramente, perdão pela demora na análise, mas além da história exigir uma atenção maior, análises serem um processo mais demorado que os de capas, também tive todos os contratempos pessoais que comuniquei na página. 

Queria dizer que fico muito feliz com a confiança que o autor Marcos depositou novamente em minha página. Há alguns anos analisei outra história dele (Análise - Três mestres para uma escrava) e mais contente ainda fico em ver uma de minhas capas sendo usada! Obrigada pelo carinho e pelas notas da história!

Confesso, inicialmente, que não tenho grandes conhecimentos sobre a série, fui atrás de informações (obrigada a Hana da minha equipe também pelo ajuda ❤) para que pudessem me auxiliar na análise, mas não me aprofundarei tanto no universo de base, focarei mais na história. Vamos começar então?

Aviso: a análise, embora tenha tido cuidados, irá inevitavelmente conter alguns spoilers da história e do universo base.

Sinopse: O autor decidiu por abarcar um formato mais diferente de sinopse, o que não está errado, muito pelo contrário, achei bem interessante a dinâmica dos questionamentos, trazendo a trama principal, que envolve Daisy, a protagonista passando por um período bastante complicado. Não tenho grandes apontamentos nesse tópico, só aviso a quem ler que já há um certo spoilerzinho aí rs.

Criatividade: A história está focada na personagem Daisy em um período que ela está sob constante fuga após eventos traumáticos (do seriado). O autor indica nas notas iniciais que em paralelo a uma história deseja abordar como tudo isso afetou a personagem com uma dimensão maior que a dada pelo seriado que acabou com algumas críticos de parte do público.
Embora não tenha grandes noções do que seriam todos esses eventos, ao meu ver é uma área bem desafiadora a que o autor decidiu explorar, além de precisar de certa delicadeza, então o parabenizo por se propor esse desafio, além de claro, como  o próprio abordou, paralelamente toda a história envolvendo o estilo agente que a série possui. 
Além de tudo porém, dentro desse universo moldado num estilo mais científico e de agentes, abordou temas difíceis de serem tratados, como relacionamentos abusivos e como a mulher é vista em algumas situações sociais. Destaco (spoiler da história a seguir) a cena em que mulheres lutam contra os homens e têm suas habilidades subestimadas. 

Escrita: Percebemos até pelas notas que a história foi já revisada e portanto está muito bem escrita. Os detalhes que percebi, como a palavra diz, são detalhes e geralmente mais percebidos quando o texto já passou por revisões mais gerais. 
Há certa repetição de palavras em curto espaço de tempo em alguns trechos. Destaco, especialmente, nomes e pronomes (ela, ele, Daisy, entre outros). 
Outro fator que percebi e é um tanto polêmico é o uso de meia risca como travessão, mais precisamente na segunda referência do diálogo. A meia risca é mais indicada em situações de união de elementos em série (letras, números, etc). Por exemplo: 1983–2013, J–M, a ponte aérea São Paulo–Manaus (ao final do texto deixei a fonte sobre). Não posso dizer que está errado, porém indicaria usar ou um ou outro (meia risca ou travessão) para diálogos e não os dois, pois pode causar confusão na leitura, não sabendo ao certo para qual finalidade está sendo utilizado por conta de estar variando e não usando somente um para uma mesma função. 
A história claramente trabalha com variações de tempos verbais e flashbacks. Isso é bem desafiador então acredito que o que irei apontar nesse estilo de texto é mais complicado de lidar. Apesar de em alguns momentos estar sinalizado o tempo (presente, passado), cuidar: em algumas passagens e parágrafos o tempo verbal não fica claro. 
Notei também  alguns espaçamentos da parágrafos maiores que outros em alguns capítulos. Creio que possa ser algo que o próprio site desconfigurou, mas deixo aqui anotado caso o autor queira reorganizar para o texto ficar visualmente melhor estruturado.  
Por último, percebi poucos erros ortográficos que uma revisão no estilo simples deve resolver tranquilamente. 

Gênero e classificação:  Sobre os avisos, aconselharia colocar spoiler como um, inclusive, já há spoiler na sinopse (não sei como procederia nesse caso, talvez ocultar a informação sobre a morte do personagem, ou deixar um pouco implícito, dependerá do quão impactante é esse spoiler para o seriado), mas para a história, acho interessante que haja esse aviso, pois os leitores que se proporem à leitura possivelmente serão fãs da série e talvez não tenham a visto na íntegra ainda, e pelo indicado nas notas, a obra é cânone, então segue a linha da história do seriado. Outro aviso que ao meu ver se tornou necessário também é tortura, considerando especialmente o capítulo 5. 
Nos gêneros acredito que até para um alcance maior poderia acrescentar: drama, ação, ficção científica e talvez até mistério. 
Sobre a classificação etária +16, acredito que caiba, embora tenha achado a cena de tortura, por exemplo, um tanto impactante, mas talvez não tão explicita para necessitar da maior classificação (+18). 
 
Enredo: O enredo como já salientado na criatividade gira em torno da personagem Daisy e seu período como fugitiva após eventos traumáticos, conciliando sua forma de lidar com tudo isso a trama. Ao meu ver o enredo tanto de forma ampla como detalhada fica claro, não senti confusão mesmo sendo de fora do fandom para entender, o que auxiliou também foram as divisórias, os títulos em caixa alta e as notas dos capítulos (o que é triste pensando que o Plus Fiction, o novo "Nyah" vai retirar esse campo, acho ele bastante interessante e coube muito bem para história). 

Mais um levantamento positivo no enredo que já mencionei anteriormente um pouco é abordar a violência contra mulher e relacionamentos abusivos, acredito que soube estruturar bem como esse tipo de situação pode impactar na vida de alguém. 

O autor se propôs adentrar um modelo de história regado de flashbacks, portanto ao leitor é necessário atenção na leitura para não se perder. Ao meu ver, conseguiu trabalhar esse estilo, com certeza aos fãs da série fica ainda mais evidente a necessidade das retomadas ao passado. 

Contras: Não percebi nada além do já abordado, mas resumindo o que acredito que possa tornar a história ainda melhor: uma revisão com foco nos pequenos detalhes e acrescentar mais gêneros  e avisos, como o que apontei nos tópicos escrita e gêneros e classificação.
Aconselharia ainda que o Nyah não tenha esse aviso a colocar no espaço de notas da história avisos sobre relacionamento abusivo/violência contra a mulher por conta do gatilho que pode trazer a algumas pessoas. Embora em alguns capítulos cite levemente, acho que colocar como aviso já no início pode ser relevante e acredito ser importante explicitar.  (obrigada ALdC pelo auxílio nessa parte ❤).

Conclusão: A história tem uma escrita desafiadora, está bem revisada então não há muitas dificuldades para entender, como mencionei, são mais detalhes, parabenizo o autor pelo cuidado em revisar antes de postar e pela organização do enredo, além de trazer temas bem pertinentes para realidade ainda que seja um universo ficcional. Como alguém que não assistiu a série e buscou detalhes mais para a análise, creio que seu público alvo seja realmente quem já a assistiu visto que terá um melhor entendimento e achará ainda mais atrativa. 

Link do que citei sobre meia risca: https://www.normaculta.com.br/meia-risca-ou-meio-traco/

Espero que a análise lhe ajude de alguma forma, utilize o que lhe convir.

Obrigada pela confiança novamente com a página ❤

Até a próxima!
Com amor e pó de fada

Sininho


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Entrega de capa: Três momentos na vida de Allison Yaxley

em sábado, 17 de outubro de 2020 | Nenhum comentário:

Entrega de capa 

Obra: Três momentos na vida de Allison Yaxley
Autor: Marcos F. Luder
Capista: Heloísa | Sininho

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Entrega de capa: Hidden world – A maldição da ilha

em sexta-feira, 16 de outubro de 2020 | Um comentário:

  Entrega de capa
Capista: Heloísa | Sininho
Obra: Hidden world – A maldição da ilha (livro 1)
Autora: PaYu

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Entrega de capa: Um caso não registrado - 3ª temporada

em | Nenhum comentário:

 Entrega de capa
Capista: Heloísa | Sininho
Obra: Um caso não registrado - 3ª temporada
Autora: Maria Vicente Carvalho

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Análise - Lua e Sol

em quinta-feira, 15 de outubro de 2020 | 3 comentários:


Primeiramente, MIL PERDÕES pela demora! Muita coisa aconteceu pra eu acabar atrasando as análises, e não quero usar elas de muleta, mas vou explicá-las pra vocês estarem situados, ok?

Estou com covid-19. Há pelo menos dois meses. Só descobri um tempinho atrás, quando outros sintomas começaram a aparecer e me atrapalharam no trabalho. Pedi demissão porque, né, sem condições.

Então, corona, demissão, várias fanfics em andamento (além do Desafio Drabble 2020 no Nyah), e minhas leituras (de site e de livros físicos) sendo atualizadas. Eu sou muito lerda, peço desculpas, mas eu leio tudo! Sem mais delongas, bora pra crítica.

~~~

Sinopse: A sinopse já nos deixa bem curiosos sobre o tamanho das problemáticas dentro da fanfic. O clima de suspense de problemas ainda maiores do que o esperado faz com que o leitor logo queira ler o primeiro capítulo para começar a entender como as coisas irão se desenrolar e qual é o grande problema que os protagonistas enfrentarão. Deixo como sugestão o encurtamento da sinopse e uma diferente formatação para ela. Uma sinopse mais sucinta não tirará o suspense que ela carrega, nos deixando curiosos.

Criatividade: Eu AMEI a coragem da autora em tomar certas decisões sobre certos personagens. Pra quem não sabe, eu não sou naruteira (não que eu não goste, eu apenas nunca assisti o anime), mas eu tenho uma noção do enredo e das histórias de alguns personagens (meu beta reader/marido me ajudou muito a me situar com certos eventos da fanfic, já que ele assistiu toda a história do Naruto), e, mesmo não sendo do fandom, fiquei surpresa com o destino de alguns personagens.

Tomar certas decisões em uma fanfic, (com personagens que todos conhecem e ou amam ou odeiam), ao invés de uma original, (que são personagens novos, nossos, e a gente pode ou não ser cruel com eles sem necessariamente ser detestado por isso) é algo MUITO difícil. Eu me pego chorando que nem criança quando apronto com minhas personagens originais, mas eu choro muito mais quando apronto alguma com um personagem canônico porque é assim que a fanfic precisa andar, então pontos pra Tina Granger pela coragem, porque eu chorei igual criança no capítulo 5.

Eu gostei muito foi a forma como ela nos apresentou a interação entre certos personagens. É bacana ver o desenrolar desses laços conforme os personagens amadurecem e se conhecem, as interações que eles tem uns com os outros, a forma como passam a se enxergar. Deixar que outra pessoa nos veja em nossa fragilidade, que nos conheça como nós realmente somos, requer coragem, e com personagens fictícios isso não é diferente.

Ah, outro ponto: a forma como a autora faz com que a gente rapidamente se apegue aos personagens, canônicos e originais. A fanfic é conduzida com muitos diálogos e muita ação, e, para muita gente, (incluindo eu) isso facilita na hora de se conectar com os personagens. Mal havia chegado na metade da fanfic e já estava pronta pra meter a porrada em qualquer um que ousasse fazer mal aos nossos queridos personagens, e isso é muito importante dentro da narrativa (dependendo da história que você quer contar, claro) se você quer conquistar a fidelidade dos leitores. Se a intenção da autora era fazer com que nos importássemos com todos, mesmo os que são mais carrancudos e difíceis de amar, parabéns, porque ela conseguiu.

Escrita: A fanfic precisa adequar sua formatação, como uso de travessões, alguns pontos finais onde são necessários, etc, coisas que a gente deixa passar quando escreve de forma empolgada, uma coisa que eu notei da parte da autora (e isso é muito bacana, escrever com empolgação, com um capítulo fluído, deixando todas as suas ideias tomarem forma). Às vezes, mesmo revisando mais de uma vez, a gente deixa algumas coisas escaparem, normal. Acredito que uma ou duas revisões com o auxílio de um beta reader podem sanar isso rapidinho.

Em alguns momentos eu tive a impressão de que estava faltando alguma palavra dentro das frases, conectivos pra dar sentido completo ou substantivos que dessem sentido as frases. Novamente, um leitor beta pode ajudar muito nisso.

Gênero e Classificação: Drama? Confere. +16? Confere. Não há nada muuuuuito explícito nessa fanfic, mas há violência (obviamente, estamos falando de Naruto, afinal), que não chega a ser gore, então a classificação está okay, e uma nudez vez ou outra, mas sugestiva, não explícita (que eu me lembre). Sobre os avisos, a autora marcou ‘‘spoilers’’, e tá certíssima, se preparem.

Enredo: E agora adentramos um campo minado... Sendo bem honesta, falar do enredo sem dar spoilers da fanfic vai ser difícil, mas vou tentar.

A autora nos apresenta o que eu considero ser um universo alternativo. Temos uma versão nova (mas, ironicamente, familiar) de Naruto Uzumaki, que eu interpretei que seria o jeito que o Naruto ainda seria caso a clássica determinação e energia dele nunca tivessem se dissipado. Alguns podem encarar isso como: como o Naruto seria se a vida adulta não tivesse o sufocado e ele tivesse verdadeiramente se sentido satisfeito ao alcançar todos os seus objetivos. Eu particularmente amei isso e acredito que boa parte dos fãs sente muita falta desse Naruto (meu marido/beta reader sendo um deles), mas alguns fãs podem encarar isso como algo quase utópico, já que Boruto nos deu um Naruto arrasado pela realidade.

Foi particularmente reconfortante ver que, mesmo sendo arrasado por uma realidade muito mais cruel que o canônico (olha aí um spoiler-não spoiler! pra entender, tem que ler a fic!), ele ainda mantem a cabeça erguida porque sabe que se ele se deixar tomar pela dor, será paralisado, e há muitas pessoas com as quais ele se importa. Naruto precisa continuar e assim ele faz!

Contras: (isso é um contra totalmente pessoal, okay?) A quantidade de palavrões que o Naruto fala. Não posso falar da quantidade que a três irmãs falam porque, pelo que sei, são personagens originais, mas ver o Naruto falando tantos palavrões me deixou meio sei lá. 

Outras coisas que me incomodaram (porque não é legal e eu realmente acredito que a autora deva rever isso), são as ‘‘piadas’’ com ‘‘viado’’ e ‘‘retardado’’, principalmente sendo usadas para xingar outros personagens. Eu poderia discorrer um texto inteiro sobre como isso é errado, mas vou considerar que o ano era 2008 e ninguém nasce sábio e desconstruído. A gente sempre pode aprender e reparar coisas que não fazem sentido.

Conforme eu já mencionei, os erros de formatação, pontuação, entre outros, que podem afastar alguns leitores. Houve momentos em que senti que alguma coisa foi apagada sem querer de parte do texto, como se o conteúdo não tivesse sido colocado por inteiro. Erro durante o copiar e colar para o site, talvez? Vale a pena verificar. Esses erros de escrita não atrapalham na imersão da fanfic, então não se preocupem com isso, mas para a autora é sempre bom revisar, considerando que a fanfic tem sólidos doze anos.

Conclusão: Mesmo com alguns probleminhas de formatação, pontuação e talvez uns errinhos de português, que podem irritar os mais exigentes, com algumas problemáticas em torno de palavras sendo usadas como ofensa, a fanfic vale muito a pena pela forma como a autora nos apresenta sua visão sobre os personagens e os novos conflitos que eles precisam resolver.

É possível entender mesmo sem ser naruteiro (sou a prova disso, umas pesquisas ali e acolá e conversar com quem conhece o enredo bastam). Pra mim, particularmente, o melhor foi não ver a versão canônica do Naruto adulto aqui: acabado, deprimido, praticamente sem propósito depois de conquistar tudo o que ele queria. É uma visão mais ‘‘pé no chão’’, mas não deixa de ser cruel, e foi um alívio ver que a fanfic tomou outro rumo. O mais importante é a jornada, não o objetivo, e, a meu ver, o Naruto canônico esfregou isso nas nossas caras da forma mais dolorosa possível.

Acredito que a fanfic deva passar por uma extensa revisão (até porque – e digo por experiência própria – quando revisitamos fanfics antigas, acabamos adicionando mais conteúdo, melhorando cenas e desenvolvimento de personagens, o que é ótimo) com o auxílio de um ou dois beta readers, considerando o tamanho da história, e sugiro também uma nova roupagem na sinopse, pois ela está bem grande. A aqueles que estão curiosos demais para esperar por uma revisão, eu digo: preparem os lencinhos e o coração e leiam a fanfic! Não irão se decepcionar! <3

Autor: Tina Granger

Link: https://fanfiction.com.br/historia/11999/Lua_e_Sol/


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